sábado, 10 de setembro de 2011

Frágil assim!


Eu poderia me entregar em um momento qualquer.
Declarar estar perdida e caminhar por campos contrários.
Mas eu seria covarde.
Prefiro entregar minha fragilidade aos prantos de noites mal dormidas.
Aos meus sonhos esquecidos, provocados por dor e insegurança.
Sentir ser consumida com meus pensamentos e beirar a loucura.
Mas eu sei voltar!
Eu sempre volto.
Porque a vida te mostra o melhor todos os dias.
E ser covarde é pior que ser frágil.
Mesmo assim com uma parte de mim dizendo não querer  te amar.
Arrepio-me ao ouvir sua voz e choro baixinho sem vc perto de mim.
Incontrolável pulsação percorrendo meu corpo.
Incontrolável desejo de sentir a tua pele, tocar os teus cabelos.
Beijar a sua boca!
Noite vazia,
Madruga conquistando seu silêncio naturalmente.
Sonhos indo e vindo.
Coração agitado.
Perguntas que não encontram respostas.
E respostas que servem somente pra aliviar um coração agitado.




sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Chave!

A culpa é da chave
que fecha o portão
se não fosse a chave
não tinha ladrão.
A culpa é da chave
que faz ligar a ingniçõa.
O homem correndo
matanto e morrendo pela contramão.
Depois desta história,
A chave também
Se julgou culpada
Muito consciente
Se trancou na gaveta,
Está condenada.

Helder Lazzarini