quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Rio de Janeiro


Guerra, terror, violência.
O país tropical já não é o mesmo.
Não existe a beleza da garota de ipanema
Ou o som de Vinicius e Tom  na época que o Rio era a Cidade de Deus.
Agora a cidade de Deus é tomada pela disputa dos pontos de tráfico.
As garotas de ipanema agora são mães, mães que choram a morte de seu filhos.
Seus filhos agora são vítimas, vítima da impunidade da falta de segurnaça pública.
E assim vamos tentando achar o jeitinho brasileiro para fugir de toda essa loucura..
Que Deus nos proteja.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Nem toda palavra é
Aquilo que o dicionário diz
Nem todo pedaço de pedra
Se parece com tijolo ou com pedra de giz
Avião parece passarinho
Que não sabe bater asa
Passarinho voando longe
Parece borboleta que fugiu de casa
Borboleta parece flor
Que o vento tirou pra dançar
Flor parece a gente
Pois somos semente do que ainda virá
A gente parece formiga
Lá de cima do avião
O céu parece um chão de areia
Parece descanso pra minha oração
A nuvem parece fumaça
Tem gente que acha que ela é algodão
Algodão as vezes é doce
Mas as vezes né doce não
Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Hum... E o mundo é perfeito
Hum... E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito
Eu não pareço meu pai
Nem pareço com meu irmão
Sei que toda mãe é santa
Sei que incerteza traz inspiração
Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso
Tem riso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia
Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem a sede que morre no seio
Nota que fermata quando desafino
Descobrir o verdadeiro sentido das coisas
É querer saber demais
Querer saber demais
Sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
O dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
Mas sonho parece verdade
Quando a gente esquece de acordar
E o dia parece metade
Quando a gente acorda e esquece de levantar
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito
E o mundo é perfeito...

domingo, 7 de novembro de 2010

Eita bagunça boa.


Eu adoro sair, deixar a casa bagunçada.
Roupas por todo o lado, pia suja, uma bagunça  só.
E depois levantar, arrumar, organizar, me recompor.
Sentir o cheiro da casa limpa, sentar no sofá ler um livro, ver um filme, ouvir uma música.
Sei lá qualquer coisa que me faça amar, amar o dia, a vida, os amigos.
Contemplar o sol, rever o passado e sentir que tudo  pode mudar.
 A vida é louca  e somos poucos, que aprenderam a si encontrar em meio a bagunça, a loucura, e um novo caminho trilhar.

J.L

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


Você mata uma árvore,
Eu planto um flor,
Você mata a vida eu faço amor.
Você degrada sua alma,
Eu procuro o porquê do que sou.
E que o pai nos abençoe de tanta loucura.

O poeta de Diamantina

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Quero ser poeta, escritora, astronauta , navegadora.
Quero um sonho doce com meu amor.
Quero ver o horizonte, descobrir o futuro, admirar o passado.
Quero choro de alegria, música que conforte, abraço que acalme.
Quero tudo o que posso, só não quero ser quem não sou.

J.L
Certamente têm razão aqueles que definem a guerra como estado primitivo e natural.
 Enquanto o homem for um animal, viverá por meio de luta e à custa dos outros, temerá e odiará o próximo. A vida, portanto, é guerra.

Hermann Hesse