domingo, 5 de maio de 2013

Sonhos quase roubados!






Eu cheguei a pensar nesses dias de solidão que não tinha nada de importante.
Principalmente que não havia sonhos dentro de mim.
Mas na verdade eu queria ter sonhos concretos, queria ter metas.
Queria desejar bens materiais e essas coisas todas que as pessoas desejam.
Simplesmente não entendia porque meus sonhos eram tão simples.
Eu só queria ter amigos, dar abraços, distribuir beijos e carinhos.
Mas a gente anda tão acostumada a pensar como ensinaram pra gente,
que as vezes esquecemos de pensar como queremos, de agir como desejamos.
Meus sonhos são simples mesmo, não desejo ter muito dinheiro, não quero ter carrão,
não quero carreira de sucesso ( pensava que isso era errado também). 
Sucesso no mundo de hoje requer muito mais do que eu suportaria ou podeira oferecer.
Abrir mão da minha vida, das pessoas que amo não me parece  sucesso.
Eu quero estar próxima, participar da vida de cada um que amo.
Quero ter tempo pra mim, pras pessoas que escolhi pra minha vida.
Quando consegui pensar sem lembrar do que "tentam" ensinar pra gente,
descobri que tenho sonhos sim. 
E são sonhos verdadeiros e cheio de amor.
E não me importo se são simples, são sonhos que na verdade me fazem 
uma pessoa melhor, e é só isso que eu quero.
Ser melhor pra mim e para os outros.

Joy!



3 comentários:

  1. Joy! (que em inglês significa alegria)
    Não deixe ninguém nem nada roubar seus sonhos, eles são seus, e do tamanho, do cheiro e da cor que você quiser! E, principalmente, não roube os seus próprios sonhos, meu bem: viva-os!
    Beijo de titia.

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  2. Não vou deixar, quero poder viver eles assim: simples e verdadeiros!

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  3. Lembrei de um trecho de um poema alemão que eu gosto muito, começa como o seu, mas termina como se fosse meu.

    “Minha disposição é a mais pacífica. Os meus desejos são: uma humilde cabana com um teto de palha, mas boa cama, boa comida, o leite e a manteiga mais frescos, flores em minha janela e algumas belas árvores em frente à minha porta; e, se Deus quiser tornar completa a minha felicidade, me concederá a alegria de ver seis ou sete de meus inimigos enforcados nessas árvores. Antes da morte deles, eu, tocado em meu coração, lhes perdoarei todo o mal que em vida me fizeram. Deve-se, é verdade, perdoar os inimigos – mas não antes de terem sido enforcados”. [In Gedanken und Einfälle].

    Heirich Heine (1797-1856).

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