terça-feira, 29 de maio de 2012

Para o tempo!


Lá estava eu, 1 hora sentada em um banco qualquer da Rua Rio de Janeiro com Tupis.
O moço bem vestido, jovem, de pele morena e sorriso alegre, tocava seu violino.
O som era tão bom, que eu fiquei dividida entre ler meu Budapeste,escrever ou observar.
Bom, escrever seria a melhor opção, antes da obrigação me chamar.
E está iria chegar com hora marcada, mas eu estava numa calma, que capaz de nem ver ela chegar.
E na correria do ir e vir das pessoas, eu estava ali, sentada, escrevendo, sentido o mundo ao meu redor.
Me deu uma vontade de pegar minha câmera pra eternizar o momento, mas ela não estava lá.
Fiquei pensando então, como as pessoas vão ficando insensíveis e invisíveis.
Passam correndo, voltam correndo.
E nem viram o moço bonito de pele morena.
Eu na minha timidez, queria dizer pra ele, como foi bom ouvir sua música enquanto escrevia.
Uma hora tomo coragem, espero que rápido.
Ai apareceu um velhinho e sentou ao meu lado, estava  muito empolgado e feliz com a música.
Acho que ele falou por mim com seu sorriso e nosso querido violinista entendeu!
Então eu entendi o que eu fazia ali, sentada, quando o vento tocou em minha pele.
Percebi, o quanto eu quero ir na direção contrária do tempo e da multidão, que anda sempre tão apressada.
Compreendi, então, que o meu relógio estava com os ponteiros atrasados, espero que continue pra eu poder andar sempre levemente.

Joy!


segunda-feira, 14 de maio de 2012




 Saudade,
 Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo suave.
Suave de  lembranças da infância, do primeiro amor platônico.
Dos amigos que a vida separou , do sabor do picolé de chocolate na tarde de domingo.
De observar o mundo que parece andar tão em outro tempo.
E anda mesmo, os passos devagar, a mocidade que ficou pra trás e o sonho roubado da felicidade eterna.
Felicidade deveria durar pra sempre, saudade podia ser mais leve.
Vovô podia ser eterno e contar que criança que brinca com fogo faz xixi na cama.
O sorriso mais lindo do mundo tem que ficar guardado no coração.
Coração não deveria parar, pra saudades não apertar e doer.
E se a saudade sufocar, vou lembrar do seu sorriso,  este sim a vida não faz parar.
Te amo vô.

Joy!


sábado, 5 de maio de 2012




Parece uma loucura, no meio de tanta bagunça, crise e todas essas coisas
da vida adulta, eu sem trabalhar a Thaiz fazendo estágio e chega um bebê literalmente pra gente.
Digo isso pq vai acabar sobrando pra mim rs , e quer saber estou tão feliz com a chegada do Enzo ou da Isabela.
Nossa vida já mudou, é apenas o começo eu sei, mas eu sinto que vamos ter momentos tão incríveis e mágicos de muita união, minha, dela e do bebê.
Sempre foi assim e sempre vai ser, pra ser sincera no começo tive tanto medo, fiquei tão assustada, tinha medo de acontecer alguma coisa com a minha pequena, minha irmã querida e até mesmo com o bebê, que eu fiquei em choque, chorei, pensei que não fosse dar conta de tudo o que acontecia.
Não tinha vontade de comer ou falar, queria sumir de toda essa bagunça que estava acontecendo na nossa vida, mas ai os macacãozinhos começaram a chegar, e o que dizer daqueles sapatinhos de poucos centímetros, eu não resisti quando vi o primeiro.
Tenho certeza que Deus sabe o que faz, e sabe pq ele vem  morar com  a gente, na nossa bagunça.
Talvez seja pra fazer a gente aprender  acordar cedo e comer coisas saudáveis, 
Pra fazer a gente sorrir muito mais e ser cada dia mais amigas e dar continuidade com a nossa vida maluca.
Que começa lá, anos atrás, quando o meu pai conheceu a minha mãe.
Porque as histórias não podem terminar.
Precisamos criar pessoas com a capacidade de amar incondicionalmente, assim como nos amamos.

Te amo Thaiz, Enzo ou Isabela.
Obrigada Mamãe e Papai. 



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Baby!

Vou fazer um poema pra você.
Vou dizer que te amo.
Tentar encontrar as palavras mais lindas pra te acalmar.
E mesmo assim não vou conseguir.
Vou te chamar de baby e dizer que você é a minha alma gêmea.
O telefone toca, é papai, perco a inspiração.
Volto, assim como comecei.
Cheia de carinho e feliz por ter você como minha amiga.








Meu amigo passarinho!

Entre a correria do dia a dia.
E a loucura da minha mente.
Tão inquieta que chega a doer.
E toda essa confusão do mundo que se diz moderno,
De moderno não quero nada.
Não tem valor, não tem essência, não tem alma.
Tem dor, tem choro, tem correria todo dia, falta cor.
Ai credo, socorro!
Tento encontrar poesia de todas as formas de todas as cores.
Tem um passarinho morando na calha da minha casa,
Passando pelo corredor eu sempre tomo um banho do danado .
Ele sempre está lá,  parece que sorrindo pra mim.
De uma certa forma, me ensinou  parar e observar.
Mesmo que seja pra secar o corpo que ficou molhado com toda aquela bagunça do seu banho matinal.
Da sua brincadeira saiu um sorriso.
Fiquei tão aliviada em saber que essa loucura  ainda não tomou conta da minha alma.

Ps: Fiquei a manhã toda tentando tirar uma foto, ele é esperto, voou!