sexta-feira, 4 de maio de 2012




Meu amigo passarinho!

Entre a correria do dia a dia.
E a loucura da minha mente.
Tão inquieta que chega a doer.
E toda essa confusão do mundo que se diz moderno,
De moderno não quero nada.
Não tem valor, não tem essência, não tem alma.
Tem dor, tem choro, tem correria todo dia, falta cor.
Ai credo, socorro!
Tento encontrar poesia de todas as formas de todas as cores.
Tem um passarinho morando na calha da minha casa,
Passando pelo corredor eu sempre tomo um banho do danado .
Ele sempre está lá,  parece que sorrindo pra mim.
De uma certa forma, me ensinou  parar e observar.
Mesmo que seja pra secar o corpo que ficou molhado com toda aquela bagunça do seu banho matinal.
Da sua brincadeira saiu um sorriso.
Fiquei tão aliviada em saber que essa loucura  ainda não tomou conta da minha alma.

Ps: Fiquei a manhã toda tentando tirar uma foto, ele é esperto, voou!






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